Apesar da segunda-feira ensolarada e de céu azul, hoje os nossos corações estão um pouco mais acinzentados com a morte do grande Brother "Peu Sousa". Neste inicio de semana, ainda doente, me recuperando de uma terrível gripe, recebo a noticia que mais um irmão (gente boa) das guitarras se foi. Independe de qual seja o motivo da morte, nós sabemos do legado desse ótimo músico. Peu Sousa, era ex-integrante da banda Pitty e foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira (6), em seu apartamento em Salvador. Peu era filho adotivo de Galvão, do grupo Novos Baianos, e já tocou nas bandas Nove Mil Anjos e Dois Sapos e Meio. Parecer que estamos em uma onda de perdas de grandes músicos do rock, na semana passada perdemos "O guitarrista do Slayer, Jeff Hanneman". O que podemos pedir nesse momento é conforto para as famílias e que os irmãos Descansem em Paz!
O rock baiano, desde suas origens, sempre foi um terreno fértil para a inovação e a fusão de estilos. Se olharmos os textos de Léo Cima aqui do blog "Soterorockpolitano", você vai ver que o cenário atual do rock na Bahia continua a se reinventar, mantendo viva a chama de suas raízes enquanto abraça novas influências. Nos anos 70 e 80, o rock baiano emergiu com uma identidade própria, mesclando ritmos regionais como o samba e o axé com as guitarras distorcidas e a energia do rock. Bandas como Camisa de Vênus e artistas como Raul Seixas marcaram época, criando um legado que até hoje inspira novas gerações. Atualmente, o cenário do rock na Bahia é caracterizado por uma diversidade impressionante. Bandas como MAEV (Meus amigos Estão Velho), BVOE (Búfalos Vermelhos e Orquestra de Elefantes), Entre Quatro Paredes, Demo Tape, URSAL, LUGUBRA, Declinium, Venice e muitos outros nomes trazem novas sonoridades, combinando letras poéticas e engajadas com arranjos que passeiam pelo indie,