No ultimo dia 08/08 saímos
de casa para conferir um dos mais esperados e importantes eventos da cena
rocker baiana a ser realizado esse ano. O primeiro dia da sexta edição do Festival
Bigbands apresentava três bandas distintas entre si, porém com boa ascensão no
cenário local, que geravam uma expectativa pela noite que estava por vir.
O Rio Vermelho estava razoavelmente bem movimentado, mas
nem mesmo uma queda de energia da rede elétrica, que deixou parte do bairro as
escuras, diminuiu a ânsia pelo inicio das apresentações dos grupos Van Der Vous,
Ayam Ubrais (Ipiaú-BA) e Lo-Han. O trabalho de divulgação do festival foi muito
bem difundido, tendo o seu inicio há mais de dois meses, possuiu campanha de
crowdfunding no site Catarse, alem de dois eventos que antecederam o festival
propriamente dito (o Warm Up Bigbands e o Faustão
falando sozinho convida Festival Bigbands). Mesmo com tantas ações, o publico
deixou de comparecer em maior número. A noite prometia boas performances
das bandas, mas na chegada ao local do show se podia perceber que ainda não
havia comparecido um bom número de pessoas para prestigiar o evento e os grupos,
aspecto que melhorou um pouco depois do inicio da primeira apresentação. Mas
não foi por falta de aviso, quem não foi, perdeu. Perdeu, não, se fodeu!...
Até
o momento em que ficamos no Dubliners Irish Pub, as bandas executaram
performances extraordinárias, empolgadas e vibrantes, foi um verdadeiro deleite
para quem foi prestigiar o evento. Abrindo as atividades, a soteropolitana Van
Der Vous subiu ao palco com seu rock psicodélico para lançar o “La Fuga”, seu
disco de estreia que foi bem recebido pelo público e pela crítica
especializada. A expectativa era alta pelo show dos caras, uma vez que muito se
falou sobre a qualidade das suas apresentações e eles não ficaram por baixo. A
banda executou quase na íntegra o seu primeiro álbum e o fez de forma bastante
fiel ao que está no cd, confirmando a boa técnica dos integrantes. É uma tarefa
difícil reproduzir esse tipo de som ao vivo e eles chegaram perto deste feito,
pois faltaram alguns efeitos sonoros que não foram tocados ao vivo. Mas aí já
era querer demais, não é? No final, a banda encerrou a sua apresentação com a
boa e inédita (porém antiga) canção “Demon Song”, uma forte e longa investida
psicodélica que não necessitava tamanha duração e que teve o seu
encerramento após um incidente no qual um roadie foi atingido sem querer na boca pela guitarra do vocalista, enquanto ele desenrolava o cabo da guitarra. Desculpas pelo ocorrido foram dadas e o roadie passa bem! Expectativas superadas! Na sequencia, direto de Ipiaú, o lugar começou a esquentar ainda mais com o Ayam Ubrais, que estava empolgadíssimo por estar se apresentando pela primeira vez em Salvador. Foi uma apresentação surpreendente e cheia de vida, com várias histórias contadas entre cada canção, a que o quarto dele pegou fogo com ele dentro foi uma das melhores, e a musica que a seguiu também. É muito bom ver uma apresentação desse tipo, ser espontâneo é importante na arte em geral e funcionou muito bem naquela noite. Guitarras que lembravam Pixies, performance inquieta e ao mesmo tempo contida do vocalista e a participação de algum dos presentes, que cantavam as musicas junto davam mais vida para a apresentação. A música “O Maquiador” foi um bom momento, com um baixo bem presente e com direito a link para a música “Time” do Pink Floyd. Acredito que provavelmente eles irão voltar para novas apresentações por aqui! Em relação a Lo-Han ficam aqui as nossas considerações, pois tínhamos compromissos às cinco horas da manhã e precisamos sair antes da apresentação dos rapazes, com certeza nos encontraremos em uma outra oportunidade.
encerramento após um incidente no qual um roadie foi atingido sem querer na boca pela guitarra do vocalista, enquanto ele desenrolava o cabo da guitarra. Desculpas pelo ocorrido foram dadas e o roadie passa bem! Expectativas superadas! Na sequencia, direto de Ipiaú, o lugar começou a esquentar ainda mais com o Ayam Ubrais, que estava empolgadíssimo por estar se apresentando pela primeira vez em Salvador. Foi uma apresentação surpreendente e cheia de vida, com várias histórias contadas entre cada canção, a que o quarto dele pegou fogo com ele dentro foi uma das melhores, e a musica que a seguiu também. É muito bom ver uma apresentação desse tipo, ser espontâneo é importante na arte em geral e funcionou muito bem naquela noite. Guitarras que lembravam Pixies, performance inquieta e ao mesmo tempo contida do vocalista e a participação de algum dos presentes, que cantavam as musicas junto davam mais vida para a apresentação. A música “O Maquiador” foi um bom momento, com um baixo bem presente e com direito a link para a música “Time” do Pink Floyd. Acredito que provavelmente eles irão voltar para novas apresentações por aqui! Em relação a Lo-Han ficam aqui as nossas considerações, pois tínhamos compromissos às cinco horas da manhã e precisamos sair antes da apresentação dos rapazes, com certeza nos encontraremos em uma outra oportunidade.
Foi
uma ótima primeira noite de festival e deixou o gosto pela vinda do dia
seguinte, que possuía a maior quantidade de bandas do evento. Mas antes, no
caminho de volta para casa, um conversa sobre brigas judiciais que se iniciam
dentro de lugares inusitados e trolagem sincera do nosso querido Leko Miranda
fizeram a festa do motorista do táxi que nos levou até as nossas residências. Esse
povo ouve é coisa!