Pular para o conteúdo principal

Rock Concha 2019. O evento comemora 30 anos neste final de semana.



Considerado o ‘melhor festival de rock da Bahia’, o Festival Rock Concha
completa 30 anos em 2019 e será realizado nos dias 13 de julho (Dia Mundial
do Rock) e 14 de julho na Concha Acústica com uma grade de atrações de peso.
No dia 13, quem comanda o palco é Camisa de Vênus, Ratos de
Porão, Malefactor e Drearylands. Já no dia 14, será a vez do Planet Hemp, Pedro
Pondé e Alquímea. Os portões serão abertos às 15h30 e os shows terão inicio a
partir das 17h. Idealizado pela Íris Produções, os ingressos estão sendo vendidos
na bilheteria do TCA, SAC’s dos Shoppings Barra e Bela Vista e através do site
Ingresso Rápido. Esse ano, o evento traz como novidade, a ‘Feira do Rock’ que
vai reunir gastronomia, música, feira de CD's e vinil, além de entretenimento e
conta com a parceria na produção e curadoria da Rádio Web Rock Freeday.

A primeira edição do Rock Concha foi em 1989 quando o dito BRock começou a
sucumbir à própria indulgência e à ascensão do sertanejo.
O Rock Concha trouxe em suas primeiras edições os maiores nomes daquela
geração: Paralamas, Marina, Capital Inicial, Ira!, Titãs e Kid Abelha, dentre
outros. O festival ficou mais de vinte anos fora do ar até voltar em 2012 com
bandas como Sepultura, Fejat, Baiana System, Efeito Manada, Pitty, Raimundos,
Vivendo do Ócio e Teatro Mágico que  fizeram shows memoráveis no
consagrado palco da Concha. De lá pra cá, já foram sete edições com mais de 40
bandas e artistas.

Serviço
O que: Festival Rock Concha 30 Anos
Quando: 13 e 14 de julho
Horário: 15h30 – abertura dos portões / 17h – inicio dos shows
Atrações:
- Dia 13: Camisa de Vênus, Ratos de Porão, Malefactor e Drearylands
- Dia 14: Planet Hemp, Pedro Pondé e Alquímea
Ingressos: Platéia - R$ 50 (meia) / R$ 100 (inteira) | Camarote - R$ 100 (meia) /
R$ 200 (inteira)
Vendas: Bilheteria do TCA, SAC’s dos Shoppings Barra e Bela Vista e através do
site Ingresso Rápido
Informações: 4000-1139
Realização: BGroupBr e Íris Produções

Popular Posts

O Pulsar Rebelde do Rock Baiano nunca tem fim!

O rock baiano, desde suas origens, sempre foi um terreno fértil para a inovação e a fusão de estilos. Se olharmos os textos de Léo Cima aqui do blog "Soterorockpolitano", você vai ver que o cenário atual do rock na Bahia continua a se reinventar, mantendo viva a chama de suas raízes enquanto abraça novas influências. Nos anos 70 e 80, o rock baiano emergiu com uma identidade própria, mesclando ritmos regionais como o samba e o axé com as guitarras distorcidas e a energia do rock. Bandas como Camisa de Vênus e artistas como Raul Seixas marcaram época, criando um legado que até hoje inspira novas gerações. Atualmente, o cenário do rock na Bahia é caracterizado por uma diversidade impressionante. Bandas como MAEV (Meus amigos Estão Velho), BVOE (Búfalos Vermelhos e Orquestra de Elefantes), Entre Quatro Paredes, Demo Tape, URSAL, LUGUBRA, Declinium, Venice e muitos outros nomes trazem novas sonoridades, combinando letras poéticas e engajadas com arranjos que passeiam pelo indie,

Uma viagem no tempo, sem perder tempo. Por Leonardo Cima.

Todos os discos que lançamos pelo selo SoteroRec é especial, com cada um possuindo a sua particularidade. Cada um deles carrega uma história interessante por trás de suas faixas, que as vezes não chega ao ouvinte, mas que fortalecem o fator intangível agregado no resultado final de uma obra. Com toda banda é assim e com a Traumatismo não poderia ser diferente. Foi bem curiosa a maneira como a banda chegou ao nosso acervo. Estava eu conversando com o Adrian Villas Boas, hoje guitarrista da banda Agrestia, sobre a proposta do selo de também promover o resgate da memória da cena local, quando ele me falou que havia essa banda na qual ele fez parte tocando baixo, que chegou a gravar um disco não lançado e que se encaixaria muito bem com o propósito colocado, indicando-a para o catálogo, caso a gente  tivesse interesse nela. Eu, que já fiquei entusiasmado antes mesmo dele citar o nome do grupo, ao saber de qual banda se tratava, fiquei mais empolgado ainda. A Traumatismo, anteriormente cham

O garage noir da The Futchers. Por Leonardo Cima.

Nesses últimos dois meses, o selo SoteroRec teve a honra e a felicidade de lançar na sua série Retro Rocks, os trabalhos de uma das bandas mais interessantes que a cena local já teve e que, infelizmente, não teve uma projeção devidamente extensa. Capitaneada por Rodrigo "Sputter" Chagas (vocal da The Honkers), a The Futchers foi a sua banda paralela idealizada e montada por ele próprio no final do ano de 2006. A propósito, o nome Futchers vem inspirado da dislexia do compositor britânico Billy Childish, que escreve as palavras da mesma maneira que as fala. Ele, ao lado de mais quatro integrantes, também de bandas locais da época, começaram os ensaios com uma proposta sonora voltada mais para o mood e o garage rock, se distanciando um pouco dos seus respectivos trabalhos nos grupos anteriores. Relembrando um pouco daquele período e como observador, esse "peso" de não ter que se repetir musicalmente recaía um pouco mais sobre Rodrigo. Não que houvesse isso