De todos os cantos em
que se podia estar no carnaval de Salvador, o coqueiral de Piatã era o único
que eu ainda não havia visitado neste ano. O já tradicional Palco do Rock,
organizado pela ACCRBA, se encontrava no terceiro dia de sua décima nona edição
e, assim como nos outros dias, trazia um line up que reversava bandas
incógnitas com outras um pouco mais conhecidas(?). O evento começou no horário
programado e, como sempre, foi bem prestigiado pelo público rocker da cidade
que encheu o local e fez a real diferença naquela noite. Por outro lado o som
do palco não estava bom até a metade da apresentação da quarta banda e o
“buraco” na programação feito pelo cancelamento do show do Krisiun, cancelamento este ocorrido por questões contratuais, foram
aspectos extremamente negativos que ficaram bem evidentes no evento.
Independente da verdade musical defendida por cada banda que se apresentou, o
público se mostrou receptivo a cada uma delas, o que é uma coisa difícil de ver
diante da diversidade de bandas e diante de um público formado em sua maioria
por fãs de rock mais pesado, mostrando que as pessoas estavam ali para
simplesmente curtir música rock sem se importar com o que iria sair das caixas
de som, foi realmente algo digno de ser comentado. Abrindo o evento, a banda MotherFucker se mostrou entrosada e
descarregou todo o seu hard-blues na apresentação, mas ficou por isso mesmo,
pois a banda tem muito o que aprender e Johnny Cash agradeceria se eles não
tocassem uma música dele.
Na sequência a Circo de Marvin mostrou desde o principio a forte influência de pop rock na sua música, o que não causou surpresa com a execução de covers das bandas O Rappa e Red Hot Chilli Peppers e, sim, ficou muito claro que show pirotécnico não melhora a apresentação de banda alguma. De Feira de Santana, a Metalwar até o momento da sua apresentação foi a banda com mais personalidade e, apesar de alguns deslizes técnicos da própria banda eles aqueceram com competência o público fã de metal para as apresentações seguintes. Os brasilienses da Madrenegra e os paranaenses da Motorocker começaram com shows que pareceram óbvios no início, mas que aos poucos foram crescendo e tomando conta da audição presente e isso se deu muito devido ao carisma dos integrantes das duas bandas e pelo repertório bem executado por ambas. A Cangaço, de Pernambuco, tocou seu death metal com influências nordestinas para um público que se dispersava pelo espaço do evento, mas agradou a quem viu, só não deu para ficar até o final da apresentação por questões logísticas da volta para a casa. Com esse fato ficam as minhas sinceras considerações a Trassas, de São Paulo e a Minus Blindness.
Em relação a Krisiun, a sua ausência fez falta sim ao PDR e cabia a organização do evento um melhor posicionamento em relação a esse fato. Cabe aqui dizer que, esta edição teve a participação de grandes bandas baianas como a Headhunter DC, Irmao Carlos e o Catado, Pastel de Miolos e Norfist que não devem nada a banda alguma de fora, mas seria muito interessante se houvesse uma participação mais significativa de grandes nomes de fora da Bahia. Sei que muitos irão discordar de mim nesse aspecto, mas prefiro me colocar sobre isso a aceitar calado exatamente como se cala um folião que se espreme entre o camarote e a corda do bloco na avenida. O saldo final foi um dia de carnaval animado e divertido e todas as pessoas que estavam lá sabem disso. Que venha o Palco do Rock 2014!
Na sequência a Circo de Marvin mostrou desde o principio a forte influência de pop rock na sua música, o que não causou surpresa com a execução de covers das bandas O Rappa e Red Hot Chilli Peppers e, sim, ficou muito claro que show pirotécnico não melhora a apresentação de banda alguma. De Feira de Santana, a Metalwar até o momento da sua apresentação foi a banda com mais personalidade e, apesar de alguns deslizes técnicos da própria banda eles aqueceram com competência o público fã de metal para as apresentações seguintes. Os brasilienses da Madrenegra e os paranaenses da Motorocker começaram com shows que pareceram óbvios no início, mas que aos poucos foram crescendo e tomando conta da audição presente e isso se deu muito devido ao carisma dos integrantes das duas bandas e pelo repertório bem executado por ambas. A Cangaço, de Pernambuco, tocou seu death metal com influências nordestinas para um público que se dispersava pelo espaço do evento, mas agradou a quem viu, só não deu para ficar até o final da apresentação por questões logísticas da volta para a casa. Com esse fato ficam as minhas sinceras considerações a Trassas, de São Paulo e a Minus Blindness.
Em relação a Krisiun, a sua ausência fez falta sim ao PDR e cabia a organização do evento um melhor posicionamento em relação a esse fato. Cabe aqui dizer que, esta edição teve a participação de grandes bandas baianas como a Headhunter DC, Irmao Carlos e o Catado, Pastel de Miolos e Norfist que não devem nada a banda alguma de fora, mas seria muito interessante se houvesse uma participação mais significativa de grandes nomes de fora da Bahia. Sei que muitos irão discordar de mim nesse aspecto, mas prefiro me colocar sobre isso a aceitar calado exatamente como se cala um folião que se espreme entre o camarote e a corda do bloco na avenida. O saldo final foi um dia de carnaval animado e divertido e todas as pessoas que estavam lá sabem disso. Que venha o Palco do Rock 2014!
Gostou? Não gostou? Concorda?
Discorda? Então mande seu e-mail para o rotaalternativa@soterorockpolitano.com
que a
gente lê no nosso próximo programa!