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Mostrando postagens de setembro, 2014

“Deus ajuda a quem trabalha”. - Resenha Callangazoo

É fato que muita gente espera as coisas caírem do céu, na intenção de conseguir o que se quer com mais facilidade, deixando, com isso, de saborear o gosto de cada conquista realizada pelo caminho. Esse não é o caso da banda soteropolitana Callangazoo, um dos grupos mais ativos do cenário local e que lançou neste ano o seu mais recente EP, “Surpresa”. “Deus ajuda a quem trabalha”, já dizem os mais velhos quando se referem aqueles que labutam arduamente para dignificar o seu lugar sob o sol. Frequentemente, há uma apresentação da Callangazoo em algum canto de Salvador e o seu interesse em fazer a coisa acontecer, agrega um bom diferencial ao seu trabalho. Assim como algumas outras bandas, a militância na divulgação de sua obra vai muito alem das fronteiras das redes sociais e é merecedora de um bom alcance. O zelo pela boa produção dos seus EP’s (este já é o terceiro) é mais um indicativo dessa virtude. Contando novamente com a produção do Irmão Carlos, “Surpresa” possui três can

Serie: “Mais uma Cara do Rock Baiano” : Pingo Crust.

Depois de inúmeros pedidos dos nossos leitores, o Portal Soterorockpolitano retorna com mais uma série de entrevistas trazendo aquelas pessoas que estão movimentando a cena roqueira local. Agora sob o nome “Mais uma Cara do Rock Baiano”, iniciamos este trabalho com uma figura veterana e carismática do cenário baiano: Pingo Crust. Em um papo descontraído pela rede social, ele falou sobre como é ser uma banda de um homem só e a sua inusitada formação, a cena rocker e sobre o primeiro cd da Kalmia, que é justamente por onde começamos a nossa conversação...

Resenha do show da Garden: Couve Flor. (+ Invena | Blues Road | Rivermann)

Mais uma noite de rock na cidade e o Portal Soterorockpolitano foi conferir, dessa vez, algo distante das prioridades do site: um evento cuja banda principal era uma banda de covers. Nunca guardei de ninguém o meu desgosto por bandas desse tipo. Respeito as escolhas que cada grupo faz para por em prática a sua proposta musical, mas não enxergo isso como algo necessário para o cenário de qualquer cidade, inclusive o de Salvador. Para mim, vale muito mais a pena ver um show de uma banda autoral, do que uma outra que presta tributo a uma terceira. Entendo que a existência desses conjuntos está mais ligada ao entretenimento das pessoas que vão prestigia-las...

Os ventos ecoam - Sons vindos do oeste baiano

Sempre quando escuto a um disco da banda Vômitos me vem à cabeça o lembrete do quanto o rock também pode ser divertido quando ele é descompromissado com os aspectos externos de uma banda, como: empresários, gravadoras, rótulos, regras do cenário musical e formulas encontradas em cartilhas para se fazer algo que, em outra época, se fazia pelo simples gesto da atitude de gritar contra aquilo com o que se incomodava. O mais recente trabalho dos rapazes da cidade de Barreiras, intitulado “O Padre me Estuprou”, transparece essa condição e ainda mantêm firme o caráter ainda mais irônico e sarcástico de suas letras. Ao todo são dezoito músicas, dezesseis inéditas (dentre elas uma cantada em inglês) e duas faixas ao vivo encerrando a sequência do disco, as já conhecidas “Camisa de Abadá” e “Frank” (ambas do antecessor “Punk Rock pra Mendigo”). Este cd também estabelece a formação do grupo como um trio, com o Tito Scuum assumindo o baixo e o George Sthênio se firmando de vez na bateria.